Seja Bem Vindo Blog -Escola Maria Nilza De Souza: setembro 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Processo das etapas da reforma da escola - o "antes" e o "depois".

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

PERFIL DE COMUNIDADE DE ENTORNO:

O município de Sobradinho, da qual a comunidade Maria Nilza faz parte, passou anos estaguinados no tempo, associado ao descaso de gestores com a população, a cidade como um todo, ainda não oferece condições adequadas de infra-estrutura, serviços de saneamento básicos. Esses serviços, somente agora estão sendo implantados de forma lenta, o que demanda tempo, pois é um processo que abrange vários aspectos.
Os serviços prioritários, como a educação e saúde, tem tido uma atenção especial, são viabilizados de forma satisfatória. Assim, os alunos da escola são os mesmos de entorno da escola, acumulam em seu histórico de vida, relatos de extrema pobreza. Suas casas não possuem estrutura física para abrigar o números de membros que possue a família e muitas dessas crianças são pedintes. Esses mesmos alunos,são frequentes na escola, por interesse e esforço próprio, porque a família é cada vez mais ausente em sua vida.
Em se tratando do aspecto de ordem financeira, a economia local gira em torno dos serviços públicos(prefeitura), do comércio local dasarticulado e projeto de fruticultura irrigada, onde grande parte dos pais ou responsáveis pelas alunos, se submetem a uma jornada de trabalho de cerca de doze horas diárias.Esses são alguns dos fatores preponderantes que influenciam para o agravamento dos inúmeros problemas que adentram o ambiente escolar como: a ausência da família no acompanhamento da vida escolar do discente, relação Escola\Família, fragilizada, dificuldades de ensino e aprendizagem, dentre outros. A equipe gestora da escola Maria Nilza, que já tem uma caminhada junto a essa comunidade, tem voltado uma atenção especial para essas questões gritantes, através de projetos que proporcionam a integração da família a escola.

CALENDÁRIO ANUAL:
As atividades escolares são desenvolvidas, porém com suas devidas adequações a realidade da escola,seguindo calendário proposto pela Secretaria de Educação.

                                             CALENDÁRIO ESCOLAR - 2010
FEVEREIRO        JULHO
16 - carnaval                                                                    02 - Independência da Bahia
24 - Aniversário da cidade                                                26 - Dia do Padroeiro (SÃO JOAQUIM)
22 a 26\02 - Semana Pedagógica                                      31 - Término da II Unidade
MARÇO                                                                           Dias Letivos - 21
1° - Início da I Unidade                                                     Sábados Trabalhados - 10 e 31
08 - Dia Internacional da Mulher                                                       AGOSTO
22 - Dia Mundial da Água                                                  02 - Início da III Unidade
30 - Dia Mundial da Juventude                                           11 - Dia do Estudante
Dias Letivos - 25                                                                Dias Letivos - 23
Sábados Trabalhados - 06 e 20                                          Sábados Trabalhados - 14 e 28
ABRIL                                                                                              SETEMBRO
1º - Feriado Escolar                                                            07 - Independência do Brasil
02 - Paixão de Cristo                                                           Dias Letivos - 23
21 - Dia de Tiradentes                                                          Sábados Trabalhados - 11 e 25
28 - Dia da Educação                                                          OUTUBRO
Dias Letivos - 21                                                                   08 - Término da III Unidade
Sábados Trabalhados - 10 e 24                                             11 - Início da IV Unidade
MAIO                                                                                   12 - Dia da Padroeira do Brasil
1º - Dia do Trabalhador                                                          15 - Dia do Professor
08 - Término da I Unidade                                                      28 - Dia do Funcionário Público
10 - Início da II Unidade                                                         Dias Letivos - 19
Dias Letivos - 23                             Sábado Trabalhado - 23                                                                                                              NOVEMBRO
Sábados Trabalhados - 08 e 29                                               02 - Dia de Finados
JUNHO                                                                                   15 - Proclamação da República
03 - Corpos Christ                                                                    20 - Dia da Consciência Negra
05 - Dia Mundial do Meio Ambiente                                          Dias Letivos - 22
24 - São João                                                                            Sábados Trabalhados - 06 e 20
20\06 a 04\07 -Recesaso Junino                                                             DEZEMBRO
Dias Letivos - 15                                                                        08 - Dia de Nossa Srª da Conceição
Sábados Trabalhados - 12 e 19                                                  08 - Dia da Família
                                                                                                  10 - Término da IV Unidade
                                                                                                   25 - Natal
                                                                                                   Dias - 08

OBS: Recuperação\ Entrega de Resultados   = 13 a 22\12
          Entrega de Resultados\ Recuperação = 26\12

DISTRIBUÍÇÃO

UNIDADE    PERÍODO    Nº DIAS LETIVOS
   I 01\03 a 08\05 52
   II    10\03 a 31\07 53
   III                  02\08 a 08\10                                    52
       IV                                                 11\10 a 10\12                                    43
TOTAL    200

Projeto Pescando Cidadania - Escola: espaço de convivência com direitos e deveres

Justificativa

"...A liberdade não é ausência de restrições, mas auto-direção, disciplina compreendida e consentida; a fraternidade é mais que tudo isto, mais que virtude, mais que saber: é sabedoria, é possuir o conceito profundo de nossa identidade de destino e de nossa identidade de origem..."(Anísio Teixeira)
A escola deve ser agente da contínua transformação e reconstrução social, colaboradora da constante reflexão e revisão social frente à dinâmica e mobilidade de uma sociedade democrática: o conceito social de educação significa que, cuide a escola de interesses vocacionais ou interesses especiais de qualquer sorte, ela não será educativa se não utilizar esses interesses como meios para a participação em todos os interesses da sociedade. Cultura ou utilitarismo serão ideais educativos quando constituírem processo para uma plena e generosa participação na vida social.

Objetivo Geral

Mudar a perspectiva em relação à indisciplina, tornando imprescindível que a escola se responsabilize cotidianamente por garantir um ambiente de cooperação, em que o valor humano, o respeito, a dignidade e a integridade marquem as relações.

Objetivos Específicos

- Promover uma mudança de olhar em relação à indisciplina, estudando conceitos de desenvolvimento moral e ético e adotando-os como conhecimento necessário ao processo educacional;
- Estimular a equipe a refletir sobre sua própria postura;
- Conhecer os princípios de um ambiente de cooperação;
- Orientar a atuação da equipe frente a situações de conflito.

Conteúdos

Desenvolvimento moral
Ética
Valores Humanos

A indisciplina escolar é um sintoma de que algo não vai bem. Se há conflitos, a falha está na relação e não nas pessoas. Sempre que pensamos em disciplina, logo nos vêm à mente as idéias de limites e de objetivos. Percebe-se então que a questão da indisciplina escolar hoje está associada justamente à crise de objetivos e de limites que estamos vivenciando. Portanto, torna-se extremamente necessário trabalhar os valores éticos e morais como instrumento de ação reflexiva.
Os indivíduos necessitam de conhecimento e reflexão sobre os processos de aquisição, sobre como filtrar melhor a informação que desejam principalmente neste novo contexto informacional onde a quantidade de informações tem aumentado a cada dia. Se quisermos uma sociedade mais justa, solidária e humana, e este é nosso objetivo, resta-nos investir na formação de alunos críticos, capazes de nortear sua vida, sua história, discenir, decidir, participar e transformar o meio em que vive. Este processo requer não apenas investimentos financeiros, ainda que importantes, mas também dedicação, esforço e profissionalismo da parte da instituição de ensino e responsabilidade e consciência da parte dos alunos.

Encontro Pedagógico da Educação - "Formação Pedagógica e Organização Escolar"

Objetivos

- Compartilhar momentos de reflexão e diálogo buscando minimizar a violência na escola;

- Destacar momentos pedagógicos significativos em que professores socializem suas experiências educacionais exitosas;

- Estabelecer um paralelo entre teoria e prática acerca do Projeto Pedagógico;

- Contribuir para uma gestão democrática na escola em que atua;

Palestras Ministradas

1) - O papel da comunidade escolar no combate à violência: BULLYING - Professora Vaneide Moreira de Melo(Assessora Pedagógica - Editora FTD)

2) - Como trabalhar o livro didático de forma dinâmica - Aline Bastos

A sociedade brasileira já reconhece a importância da educação como um dos fatores básicos para solucionar os desafios da desigualdade social e da competividade econômica. A qualidade da educação em todos os níveis é hoje um diferencial das nações.

Pensando dessa forma e assumindo papel de mediadora, a escola visa promover ações que levem seus alunos a conhecerem de forma teórica e prática atitudes que caracterizem situações constrangimento bem como, a maneira correta de agir diante de tais. A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.
Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.Não há receita eficaz de como educar filhos, pois cada família é um mundo particular com características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a respeito.
A educação pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e filhos. Os pais precisam evitar atitudes de autoproteção em demasia, ou de descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.

Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.

Não se trata de responsabilizar as famílias por todas as mazelas contemporâneas, nem tão pouco, enfatizar a família nuclear parental de pai, mãe e filho, mas compreendê-las como primeira instância referencial de socialização da criança.Ainda que não se defenda um único padrão de organização familiar, não se pode deixar de reconhecer que a ausência de referencial diluiu valores, ora tidos como repressivos, moralizantes e em seu lugar apresentou um excesso de permissividade e individualismo e busca pela “felicidade”.

Foi partindo deste pressuposto que ações que visem o bem estar social (coletivo) e não de indivíduos precisam fazer parte das ações tanto familiares quanto escolares.
A escola não dá conta de resolver questões que são do âmbito familiar, muito se cobra dos professores: que não exponham as crianças, que sejam exemplos, e certamente, não se nega a importância de tais aspectos. Todavia, far-se-á mister invocar um resgate as funções socializadoras da família.E isso só se torna possível,quando se trabalha a afetividade pautada na confiança mútua onde se pode recolher informações privilegiadas que irão nortear as inúmeras atividades trabalhadas sempre com o intuito de diminuir, ou senão, sanar situações conflitantes dentro da unidade de ensino.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

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